13 AGO 2022

Igreja de rosto Amazônico: Dom Possidônio conduz formações em Santarém

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Dom Possidônio em formação na Casa de Retiro Emaús. Foto: Pascom - Arquidiocese de Santarém


A Arquidiocese de Santarém recebeu nesta semana o bispo coadjutor da Diocese de Bragança, Dom Raimundo Possidônio, que conduziu duas formações teológicas na Casa de Retiro Emaús: dias 9 e 10 de agosto para o Clero e Religiosos e Religiosas, e nos dias 12 e 13 de agosto para Leigos e Leigas desta Igreja Particular.

Dom Raimundo destaca a abordagem teológica realizada nos dois encontros: “A preocupação que a gente tem é com essa realidade de Igreja que existe na Amazônia desde os tempos antigos, no período colonial, passando pelo século 19, até aqui, sobretudo esse caminho de Santarém, no que nós temos feitos nesses últimos 50 anos”, explicou o bispo fazendo referência ao Documento de Santarém de 1972 até o último documento do IV Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal, ocorrido de 6 a 9 de junho deste ano em Santarém, intitulado “Documento de Santarém 50 anos: gratidão e profecia”.

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Dom Irineu Roman e Dom Raimundo Possidônio no auditório da Casa de Retiro Emaús. Foto: Pascom - Arquidiocese de Santarém


Ele detalhou que nos encontros “o trabalho foi fazer uma relação, uma proximidade da reflexão teológica, aquilo que a Igreja, a eclesiologia, digamos, com essa realidade de Igreja que nós vivenciamos nesses últimos anos. E, sobretudo, destacar o trabalho missionário, evangelizador, pastoral de uma quantidade enorme de pessoas que foram responsáveis para criar um rosto de uma Igreja amazônica. Sejam os bispos, o clero, a vida consagrada, mas sobretudo, os leigos e leigas”.

Dom Raimundo ressalta a presença marcante dos leigos e leigas: “Nós sabemos que desde os tempos antigos a participação dos leigos foi muito grande na Amazônia. E, hoje em dia, nem se pode falar de Igreja sem falar dessa participação do laicato, sobretudo das mulheres, que têm uma participação muito concreta, efetiva e que se desdobram na diversidade de trabalhos que existem na Amazônia, seja, por exemplo, através dos ministériosque essas pessoas assumem, nas pastorais, nos movimentos. Nesse sentido, podemos dizer assim, a teologia que nós aqui refletimos é uma teologia bem prática nessa igreja que tem um rosto amazônico”.

O Arcebispo Metropolitano de Santarém, Dom Irineu Roman, explica a motivação para promover estes dois encontros: “O Papa Francisco nos pede mais formação, tanto para o clero, para a vida religiosa, para leigos e leigas. O papa promulgou recentemente um documento sobre a importância da formação dos leigos e leigas, principalmente para a liturgia. Porque quando a gente não conhece a Palavra, não conhece a Doutrina, não conhece a Fé, a gente comete muitos riscos até de abandonar a fé, e de ficar fora da Igreja, longe dela, até se opor à Igreja por falta de conhecimento. Quando as pessoas têm uma boa formação a gente acaba gostando e amando a própria Igreja, e a Igreja se torna mais forte pela participação de tantas pessoas”.

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Leigos e leigas na Formação Teológica conduzida por Dom Raimundo Possidônio. Foto: Pascom - Arquidiocese de Santarém

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Fotos: Pascom - Arquidiocese de Santarém

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